ESTRATÉGIA ORTOMOLECULAR




DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE ORTOMOLECULAR

Qual a origem da ortomolecular ?

O prefixo Orto (Ortho) deriva do grego e quer dizer "correto", logo, Ortomolecular, ao pé da letra, significa "molécula correta". O termo foi cunhado em 1968 por um professor americano de química quântica e bioquímica chamado Linus Pauling (1901-­1994).

O mesmo era um cientista e criou esse termo inicialmente baseado em trabalhos randomizados e  duplocegos  do  psiquiatra  canadense  Abrahan  Hoer,  que  conseguiu  diminuir  o  tempo  de internação  de  esquizofrênicos  com  o  uso  de  doses  elevadas  de  vitamina  B3  (3g/dia).  Linus Pauling  foi  prêmio  Nobel  por  2  vezes  (Química  em  1954  e  da  Paz  em  1962)  propondo  que distúrbios  mentais  poderiam  ser  tratados  pela correção  de  desequilíbrios  ou  deficiências  de constituintes  cerebrais  tais  como  vitaminas  e  outros  micronutrientes,  como  uma  alternativa  à administração de drogas psicoativas sintéticas.

No final da década de 60 passou a desenvolver a Bioquímica da Nutrição e na década de 70 extendeu o conceito Ortomolecular à medicina em geral, como sendo "moléculas certas em concentrações certas", caracterizando uma abordagem de prevenção e tratamento de doenças e alcançar a saúde baseada em ações fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e aminoácidos presentes no organismo.

 

Linus Pauling é considerado o pai da Biologia Molecular.

Qual a origem da orthomolecular no Brasil ?

No Brasil temos dois principais pioneiros na medicina ortomolecular. Ambos pesquisadores renomados e que contribuiram para a popularização da Ortomolecular:

Prof. Dr. Hélion Póvoa é um dos maiores especialistas na área de nutrição e bioquímica do país.  Foi  ex-­aluno  de  Linus  Pauling  e  trouxe  para  o  Brasil  a  ortomolecular. Membro  titular  da Academia  Nacional  de  Medicina,  pesquisador  da  Fiocruz  e  professor visitante  de  Nutrição  em Harvard. Tem  mais de 400 trabalhos de pesquisa publicados no Brasil e no exterior. Inúmeros   livros sobre ortomolecular.

 

Prof. Dr. José de Felippe Jr é também um dos pioneiros da ortomolecular (ou como o próprio denomima:  Medicina  Biomolecular)  no  Brasil.  Fomouse  pela  Santa  Casa  de  São  Paulo,  tem doutorado em Fisiologia pela Universidade de São Paulo, PhD em Ciências ,  livre  docente  de Clínica Médica e Medicina Intensiva pela Universidade do Rio de Janeiro, fundador e Primeiro Secretário Geral da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Na atualidade existem outros profissionais que agregaram muito valor à medicina ortomolecular/biomolecular no Brasil, como os médicos:

Os cardiologistas: Efraim Olzewer, Artur Lemos , Fábio Cesar

Santos (atual presidente da Associação Médica Brasileira de Oxidologia),

Os psiquiatras ortossistêmicos: Dr. Cyro Masci  e Juarez Callegaro 

Os diretores da Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular (ABMO): Dra. Guilhermina

Guanaes e Dr. Luiz Paulino Guanaes.


Em Santa Catarina, Trp. Psic. Jackson Maier

 

A Medicina ortomolecular é uma especialidade médica?

Primeiramente   não   devemos   utilizar    term medicina   ortomolecular,   pois   ela   não   é considerada  uma  especialidade  médica,  muito  menos  área  de  atuação.  É  reconhecida  pelo Conselho  Federal  de  Medicina  como  uma  "prática  médica"  através  da  resolução  1.938  de 14/01/2010.  Nessa  resolução  foram  estabelecidos  os  seus  limites  e  finalidades  normatizando  a sua  prática  por  médicos  no  Brasil.  O  termo  mais  apropriado  seria:  estratégia  ortomolecular/ biomolecular. Ortomolecular e biomolecular são sinônimos.


Existem evidências ciêntificas de sua eficácia ?

Na atualidade não restam dúvidas que os fenômenos oxidativos (formação de radicais livres) exercem papel relevante na origem de uma vasta gama de patologias. Há vários trabalhos que    que mostram os benefícios da terapia antioxidante, assim como há outros que mostram que em determinadas  situações  a  terapia  é  contra-­indicada.  Para  citar  um  exemplo  prático,  o  Estudo Caret mostrou que pacientes que fumavam tinham mais problemas, incluindo câncer de pulmão quando faziam ingestão de betacaroteno (sintético), deste modo resta óbvio que não devemos  usar os carotenóides sintéticos em tabagistas.

Por isto é fundamental que ao procurar o auxílio de um médico com prática em ortomolecular, que  esse  médico  tenha  uma  boa  formação  na  área  (pósgraduação)  a  fim  de  que  ele  possa avaliar quais as vantagens, limitações e riscos da ingestão de qualquer elemento que tenha interferência na saúde.

 

A  busca  da  Ortomolecular  deve  ser  feita  no  sentido  de  prevenção,  de  sentir-­se melhor,  de alcançar  o  bemestar,  de  promover  mudança  de  hábitos  de  vida  e  dos  valores  relacionados  à saúde. A adoção de estratégias preventivas sempre se mostra muito mais promissora  do  que tratar um problema já instalado. Evidentemente que alguém que teve um Infarto do miocárdio     ou Câncer já passou há muito tempo do estágio de prevenção e, neste contexto, menos pode       ser feito pela prática ortomolecular (mas ainda assim muito pode ser feito, como por exemplo orientações sobre hábitos saudáveis de vida, correção de deficiências nutricionais, suplementação orientada, etc).

 

Como saber se o médico está apto a exercer a estratégia ortomolecular se não disciplina de ortomolecular na grande dos cursos de medicina do Brasil?

No Brasil ainda existem poucos curso de ortomolecular, a maioria sgraduações (2 anos) e são restritos a médicos. Os principais cursos são reconhecidos pelo MEC e no geral possuem um vasto conteúdo programático.

 

A opinião da ASOMED é que Ortomolecular é ciência e prática médica e necessariamente deve ser exercida única e exclusivamente por médico. Nutricionistas podem utilizar de algumas estratégias ortomoleculares mas o ato de diagnóstico deve ser feito por médicos sgraduados na área. Portanto, antes de procurar um médico que atue na área, procure saber se o mesmo tem   pósgradução   na   área,   se   participa   de   associações   médicas   e   se   ele   se   atualiza constantemente.

Como é a consulta médica ortomolecular ?

A consulta ortomolecular inicial dificilmente dura menos de 1 hora. Consiste basicamente em uma consulta médica como outra qualquer, composta de questionamentos sobre  sinais  e  sintomas (anamnese), exame físico e, se necessário  solicitação  de  exames  complementares  gerais e específicos e por fim instituição do tratamento.

 

O diferencial da ortomolecular muitas vezes é a questão do tempo gasto pelo médico e questionamentos feitos de forma mais holística. Enquanto um especialista geralmente fica restrito à área dele (e ele não está errado) o médico que atua na estratégia ortomolecular busca ter uma abordagem mais integrativa, enxergando o paciente como um todo. E é claro: isso demanda tempo. Portanto, dificilmente médicos ortomoleculares atendem planos de saúde. Muitas vezes até atendem outras áreas por planos de saúde, solicitam os exames pelo plano de saúde, mas a consulta em si não é coberta pelo plano.

 

Atletas e famosos procuram muito a Ortomolecular. Por quê?

Obviamente atletas de ponta estão sempre tentando buscar formas de aumentar sua performance,   condicionamento,   aproximar-­se   do   melhor   rendimento   dentro   dos   níveis fisiológicos. Em geral, os atletas estão muito mais preocupados com conceitos como bem-­estar e qualidade de vida, ou seja, são a vanguarda de uma sociedade saudável.

“Famosos” popularizaram a inexistente "Dieta ortomolecular" e de fato também são muitas vezes a vanguarda de uma sociedade saudável; por estarem em contato direto com novas idéias acerca de saúde, buscam uma medicina mais preventiva, que adote principalmente hábitos saudáveis de vida, terapias mais naturais e com menos efeitos colaterais.

 

Ou seja, ambos têm em comum o maior desgaste dos seus organismos, seja por exercícios, seja   por stress e têm na ortomolecular boa forma de corrigir este desgaste mas também melhor preparar-­se para novas sobrecargas.

 




O tratamento ortomolecular é caro ?

Existe um estigma de que o tratamento ortomolecular é um  tratamento  caro,  porém  se  formos verificar tudo que é feito em um tratamento ortomolecular e seus reais benefícios, percebemos que a terapia na verdade é “barata”, tendo-­se em vista a boa relação final de custo-­   benefício.

O preço da consulta é justificado pelo tempo que o médico ortomolecular gasta com o paciente, geralmente com avaliação inicial de no mínimo 1 hora (vale ressaltar que o acompanhamento do paciente é feito em consultas de retorno que habitualmente não são rápidas).

 

Os exames na maioria das vezes são os tradicionais e a grande maioria é coberta pelos planos de saúde. o tratamento em si, como é personalizado, às vezes sai caro. Mas varia de paciente pra paciente: quanto mais hábitos saudáveis de vida, quanto melhor a alimentação, menos o paciente precisará gastar.

 

Portanto, o “caro” é relativo. Se o paciente insiste em manter hábitos de vida ruins, não quer se alimentar de forma equilibrada (ingerindo doses mínimas de vitaminas, minerais e boas gorduras) com certeza a formulação sairá cara

 

Falase muito em radicais livres e que a ortomolecular visa combater a formação deles. O que são os radicais livres?

Cerca de 95% do oxigênio proveniente da respiração é neutralizado pela cadeia respiratóricelular,  onde  acaba  seu  ciclo  metabólico,  sendo  transformado  em  água.  Os  5%  de  oxigênio restantes são transformados nos Radicais Livres que, se não forem adequadamente eliminados ou  se  estiverem  sendo  formados  em  excesso,  podem  vir  a  ser  prejudiciais  para  o  organismo humano, provocando uma condição patológica chamada de Stress oxidativo.

 

Esse stress oxidativo pode ser causado por anomalias genéticas dos órgãos de defesa, e também por fatores ambientais, como por exemplo: o tabagismo, a radiação, excesso de atividade física, intoxicações metálicas, ingestão de gorduras animais, frituras, carne vermelha, inflamações e infecções, consumo abusivo de álcool, stress físico e mental, etc.

 

Hoje em dia a medicina sabe que várias doenças têm sua origem vinculada à ação dos Radicais Livres, como por exemplo: Câncer, Aterosclerose, Artrites, Catarata, Enfisema Pulmonar. Outras doenças pioram sua evolução na presença de excesso de Radicais Livres como: Infecções graves, Diabetes, Mal de Parkinson, Doença de Alzheimer, Enfermidades neurológicas desmielinizantes (Esclerose lateral amiotrófica).

-O médico  que  se   autointitula  como  praticante  da  estratégia  ortomolecular  deve  estar  apto a realizar quais procedimentos ?

Na estratégia ortomolecular/biomolecular o médico deve estar apto a :

Descobrir quais nutrientes essenciais estão faltando ou em excesso;

Diagnosticar se existem metais tóxicos no organismo;

Verificar se o sistema endócrino e sistemas de absorção, metabolização, excreção  estão  dentro da normalidade;

Diagnosticar se existe intolerância ou alergia alimentar;

Conhecer e orientar sobre hábitos saudáveis de vida a todos os pacientes.

 



Quais as formas de ação do tratamento ortomolecular ?

R: Existem 3 maneiras (modos) do tratamento ortomolecular agir:

Modo PREVENTIVO: através de diagnósticos cada vez mais precoces, detectando alterações metabólicas subclínicas (antes do surgimento das doenças propriamente ditas), utilizando-­se do tratamento  Ortomolecular  que  visa  o  equilíbrio  global  do  indivíduo,  dando-­lhe  condições  de manter-­se   sadio   ou diante   de   doenças obter   melhor   resposta   à   terapêutica   especíca empregada. Os exames por nós utilizados incluem: exames de imagem, exames laboratoriais, mineralograma capilar. Exames como a Bioressonância (Vegatest), muito utilizada por alguns ortomoleculares, não possuem validação científica perante a ANVISA e por isso alguns ortomoleculares mais céticos não os utilizam.

Modo SISTÊMICO: atua na avaliação diagnóstica de todos órgãos e sistemas, analisando a interrelação e interdependência entre eles e nos tratamentos nutricionais celulares, através de suplementação com nutrientes indispensáveis ao organismo ou retirando substâncias em excesso ou tóxicas, como metais pesados.

Modo INTERATIVO: atua na interrelação dos sistemas humanos com os sistemas ambientais, visto que estamos dentro de uma grande teia em que os sistemas interagem: homem/natureza; homem/animais, homem/alterações climáticas, homem/poluições, etc.

Quais são as substâncias que a ortomolecular utiliza para tratar os pacientes e como saber se elas estão em falta ou em excesso no nosso organismo ?

Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Nesse processo de produção de energia e síntese de substâncias que mantém o equilíbrio, uma parte do substrato para ativar esse processo é composto por substâncias que o próprio corpo sintetiza.

Mas cerca de 48 substâncias (também importantes para o processo) o corpo não consegue sintetizar e para isso é necessário que venha através da alimentação e respiração.

 

Tais substâncias são denominadas de "Nutrientes Essenciais" e portanto o organismo deve recebê-­las  já  prontas  do  meio  externo.  Isto  quer  dizer  que  necessitamos  de  um  aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, e não é difícil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e, conseqüentemente, do organismo como um todo.

 


Os 48 nutrientes essenciais que devem ser recebidos do meio externo:

Aminoácidos: 1Histidina; 2Leucina; 3Isoleucina; 4Valina; 5Lisina; 6Metionina; 7Fenilalanina; 8 Treonina; 9Triptofano

Ácido Graxo essencial: 10Ácido linoico

Vitaminas: 11Tiamina (B1); 12Riboflavina (B2); 13Niacina (B3); 14Piridoxina (B6); 15Ácido fólico (B9); 16Cobalamina (B12); 17Ácido pantotênico (B5) ; 18Biotina; 19Ácido paraaminobenzóico (PABA);  20-­Inositol;  21-­Colina;  22Ácido  ascórbico  (C);  23Retinol  (A);  24-­Calciferol  (D);  25Alfa tocoferol (E); 26Menadiona (K)

Sais minerais: 27Sódio; 28Potássio; 29Cálcio; 30Fósforo; 31Magsio; 32Mangas; 33Ferro;

34Cobre; 35Zinco; 36 Senio; 37 Cromo; 38 Iodo; 39 Enxofre; 40 Lítio; 41 Boro; 42 Flúor; 43   Vanádio 44   Molibdênio 45Ácido   liico 46Bioflavonóides   (rutina hesperidina, quercetina)

Outros: 47Água, 48-­Oxigênio

 

No nosso arsenal terapêutico utilizamos diversas dessas substâncias. O papel das vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e minerais, na terapêutica tem sido revisto, graças aos estudos estimulados pelo uso dessas substâncias na prática clínica e descobertas da pesquisa básica. Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida, idealmente por no mínimo 1 hora), exame físico e alguns exames (especiais, por exemplo o Mineralograma -­ exame do fio do cabelo que nos mostrará os minerais essenciais que nosso organismo utiliza no metabolismo de várias substâncias, como enzimas, hormônios, etc, e também detecta metais tóxicos que não deveriam ser encontrados no organismo e necessitam ser retirados), como dosagens de metabólitos de vitaminas e ácidos graxos para diagnosticar se necessidade de repor tais substâncias.

Quais os principais exames utilizados dentro da estratégia ortomolecular ?

Varia de médico pra médico. No geral utilizamos:

Exame clínico (anamnese e exame físico)

Exames laboratoriais: exames de sangue (bioquímicos, hormônios, enzimas), fezes, urina;  -­ Exames de imagem: Raio X, Ultrasson, Tomografias, Ressonância;

Mineralograma capilar.

 

Existem alguns exames não-­convencionais que alguns ortomoleculares utilizam, mas que não são obrigatoriamente “da ortomolecular”. Os principais são:

EIS TECK, HLB (microscopia de campo claro e escuro, que é o exame da gota de sangue colhida na hora),

Biorressonância (Vegatest),

Nerve express,

Termografia óptica

 

Que é Mineralograma?

Mineralograma consiste na dosagem de minerais em algum tecido do corpo. Mineralograma capilar ou popularmente chamado “exame do Fio de cabelo”, consiste na dosagem de minerais no cabelo. É utilizado nos Estados Unidos há mais de 30 anos e liberado pelo Conselho Federal de Medicina.

Este exame é um método rápido, eficiente e indolor para saber como vai sua saúde, proporcionando uma orientação médica com muito mais segurança. Seu cabelo contém todos os minerais presentes em seu corpo, e o mineralograma mede se há excesso ou carência dos oligoelementos (minerais) em nosso organismo, e também dos minerais pesados (tóxicos).

A descoberta do que seu organismo precisa e quando ele precisa, é muito útil para promover a saúde. Esse valioso instrumento indica quais os suplementos que você necessita e quais os que deve evitar. Os resultados do mineralograma fornecem informações precisas sobre a situação interna de seu organismo. Algumas informações fornecidas nesse relatório são:

Níveis de Minerais Nutrientes: Cálcio, Cromo, Cobalto, Cobre, Ferro, Lítio, Magnésio, Manganês, Molibdênio, Fósforo, Potássio, Selênio, Silício, Sódio, Vanádio e Zinco.

Níveis de Metais Tóxicos: Alumínio, Arsênico, Berílio, Cádmio, Chumbo, Mercúrio, Níquel.

Os resultados do seu exame são interpretados e apresentados junto a relatório personalizado, acompanhado de gráficos e explicações sobre seu próprio corpo, o que muitas vezes permite obter respostas que podem estar sendo buscadas há anos.

 


Estes exames estão disponíveis atualmente em nosso meio, através de laboratórios especializados ou enviados para laboratórios americanos.

O Mineralograma é feito no cabelo, de que forma?

R: O paciente precisa fornecer uma amostra de seu cabelo. Esta deve se retirada na região da nuca  ou  occipital  (da  raiz,  até  3cm).  Uma  amostra  de  +-­  150mg,  que  não  contenha  tintura, permanentes, gel, condicionadores e tratamentos químicos afins. O paciente é orientado a fazer um  preparo  para  a  coleta,  que  irá  variar  de  semanas  a  meses  caso  o  mesmo  utilize  tinta  ou qualquer produto químico que possa alterar o exame

 

Quais os sintomas de uma doença que o Mineralograma pode indicar?

R: Por exemplo, o Mercúrio cujo sintomas apresentados são: Depressão, fadiga, tremores, Síndrome do Pânico, parestesias, descontrole motor, andar lateral, dificuldade de fala, perda de memória, perda do desempenho sexual, estomatite, dentes soltos, dor de cabeça, anorexia em crianças, alucinações, vômitos, febre, dificuldade de mastigação, sudorese e perda do senso da dor, entre outros.

 

Que outros benefícios se pode obter a partir do exame Mineralograma?

R: Inúmeros são os benefícios que a avaliação através do Mineralograma pode oferecer, estando entre eles o auxílio à longevidade, onde não basta apenas se alimentar adequadamente, quando outra forma de retardar o envelhecimento seria a desintoxicação do organismo.

 

Para que serve o tratamento venoso (soros) na ortomolecular ?

R: Este tratamento é chamado de desintoxicação. Serve fundamentalmente para eliminar metais pesados como Chumbo, Alumínio e Mercúrio que podem causar uma série de problemas clínicos. Em alguns casos, é utilizada terapia venosa para suprir deficiências nutricionais impostas por algumas moléstias.

Devese  ter  em  mente  que  este  tipo  de  tratamento  é  selecionado  para  casos  isolados  onde existe a comprovação da intoxicação e uma correlação clínica pelos referidos metais pesados e   não é algo feito de rotina na prática ortomolecular; entretanto, isso varia de médico pra médico. Pacientes que desejam resultados mais rápidos optam por  reposição  de  vitaminas  e  sais  minerais por dia endovenosa.

Como saber se a pessoa está produzindo mais ou menos radicais livres e como controlálos ?

R: São vários os fatores que aumentam os radicais livres. Para citar alguns: tabagismo, poluição atmosférica, poluição do solo, poluição da água, uso de agrotóxicos, poluição eletromagnética, sedentarismo, dietas pro-­inamatórias, estresse crônico, doenças degenerativas, entre outros. A mensuração no organismo pode ser feita por vários métodos, sendo os mais comuns:

Dosagem de radicais livres no sangue por quimioluminescência;

Dosagem de de MDA (Dialdeído malônico ou Malondialdeído) na urina: o MDA consiste em uma substância que aumenta na vigência de uma reação chamada lipoperoxidação, ocasionada por radicais livres;

Dosagem de enzimas antioxidantes tais como: Glutation peroxidase, Superóxido dismutase e Catalase;

Dosagem de substâncias antioxidantes como vitaminas (A, C, E, Betacaroteno, ácido fólico, B12); na verdade, dosamos os seus metabólitos e quando estes estão baixos, subentendemos que está ocorrendo uma baixa ingesta ou então utilização excessiva, possivelmente a fim de neutralizar a ação de radicais livres;

– HLB, que consiste em um exame por meio da análise de uma gota de sangue, extraída do paciente na hora da consulta e avaliada através de microscópio óptico de alta resolução.

 

Caso os níveis de radicais livres estejam fora dos níveis fisiológicos, dependendo de cada caso, será feita a reposição dos antioxidantes necessários. Muitas vezes inicialmente começamos apenas com mudança de hábitos de vida e reestruturação dietética.

 

Então quer dizer que se eu tomar vitaminas ficarei protegido de doenças e do envelhecimento precoce?

R: Não, isso é um erro. Antes de qualquer intervenção terapêutica, devemos olhar os hábitos de

vida dos pacientes, com estímulo à adoção e manutenção de hábitos saudáveis de vida e correção dos “errados”. Devemos fazer uma avaliação nutricional para um melhor balanceamento da alimentação, controle médico periódico e melhora do estilo de vida com medidas para redução de fatores pró-­radicais livres. Para termos um envelhecimento saudável e evitar o surgimento de doenças, vários fatores devem ser considerados, entre eles o fator genético. É uma falácia achar que tomar vitaminas seja o "elixir da juventude" e além disso nenhum médico deve prometer resultados a pacientes. O médico que promete resultados está infringindo o código de ética médica, pois a medicina é um contrato de meios e não de fins (resultados).

Quais pessoas pode se beneficiar do tratamento ortomolecular ?

R: Qualquer um pode se beneficiar da estratégia ortomolecular, desde aquelas pessoas que querem prevenção até aquelas que têm alguma patologia a ser tratada.

 

Com que idade devese procurar um ortomolecular ?

R: Não existe idade ideal para se procurar um médico que trabalhe com medicina preventiva ou estratégia ortomolecular. Quanto antes procurar, melhores serão os resultados, pois a natureza principal deste tipo de tratamento é evitar as moléstias e não esperar que elas surjam para depois tratá-­las.

 

Como funciona a dieta ortomolecular ?

R: Não existe dieta ortomolecular, sendo um insulto ao bom senso aceitar que tomando vitaminas a pessoa eliminará quilos. O Médico, claro, irá dar estímulo à reeducação alimentar, ingestão adequada de água e prática diária de atividade física. A ortomolecular pode auxiliar nos casos em que existam alterações laboratoriais como: alteração tireoideana (hipotireoidismo), hiperinsulinismo (aumento da insulina) ou resistência insulínica, compulsão por determinados grupos alimentares em decorrência de alterações nos neurotransmissores, dificuldade de exercitarse devido fadiga crônica, etc.

 

Quais resultados estéticos podem ser esperados com o uso da estratégia ortomolecular?

R: Naturalmente, uma pessoa mais saudável, além de estar menos vulnerável a moléstias, apresenta como aspecto físico mais disposição e energia, o que transparece em suas feições. É aquele “algo” que vem de dentro para fora e usualmente faz toda a diferença.

 

E quanto as atividades físicas, são imprescindíveis na estratégia ortomolecular ?

R: São indispensáveis em qualquer tratamento médico que assim os requeira ou permita.  Os efeitos benéficos do exercício vão muito além da redução do peso: proteção cardiovascular, ganho de massa muscular, sensação de bemestar, melhoria na qualidade de vida, redução da pressão arterial e da frequência cardíaca, liberação de endorfinas, melhora na qualidade do humor,  etc.  Lembre-­se  que  a  mudança  deve  ser  do  estilo  de  vida!  Estes  exercícios  devem  ser iniciados,  no  caso  dos  sedentários,  de  modo  gradual,  após  avaliação  adequada,  evitandose assim riscos desnecessários.

Os alimentos não são capazes de nos fornecer as vitaminas de que precisamos?

R: Não. Na teoria alguns especialistas afirmam que somente com uma dieta equilibrada podemos alcançar as quantidades mínimas de nutrientes. Mas na prática percebemos que isso é improvável. Por que somos a favor da suplementação:

 

Uma alimentação bem equilibrada pode ser muito difícil nos dias de hoje. Vejamos as recomendações: até 5 frutas por dia, 8 porções de vegetais, peixes com freqüência, leguminosas, cereais integrais, diferentes tipos de azeites, não cozinhar demais os alimentos, mastigar bem e devagar difícil não é?

O nosso solo não é tão rico quanto o solo de antigamente, obviamente, e como

conseqüência os alimentos não são tão nutritivos como eram antes, principalmente devido à monocultura, falta de rotatividade do solo.

O excesso de agrotóxicos, encontrado na maioria dos alimentos, especialmente as frutas e vegetais, também diminui o valor nutricional dos alimentos, além de ser prejudicial ao nosso organismo. Existem inúmeros estudos mostrando os malefícios do consumo de produtos que contém agrotóxicos.

Uso de antibióticos e promotores de crescimento nos animais, favorecendo uma alteração na composição  protéica  dos  animais  (associe-­se  a  isso  a  carne  bovina  contendo  mais  gordura devido o confinamento dos animais).

 

  Por conta do excesso de stress, poluição e a vida corrida, nosso organismo também não é      mais o mesmo nosso intestino e estômago estão em constante estado de desequilíbrio o que

faz com que não consigamos digerir e absorver completamente as vitaminas e minerais dos alimentos. Além disso, devido à maior produção de radicais livres, precisamos de mais antioxidantes: NÃO antioxidantes isolados, mas um conjunto de antioxidantes (já que eles trabalham em sinergia).

 

Tudo isso associado ao abuso de alimentos industrializados leva a uma desnutrição subclínica, um enfraquecimento do organismo, que não é visível até surgirem doenças. Portanto, na opinião de uma grande maioria dos médicos que atuam na estratégia ortomolecular, a suplementação   PERSONALIZADA   faz-­se   necessária.   Porém,   somente   deve   ser   feita   por profissional habilitado, sendo que as doses utilizadas devem respeitar os limites de segurança (por exemplo a Noael -­ Nível de efeito adverso não observado).

Vitaminas engordam?

R: Não, vitaminas não geram calorias; o que pode ocorrer é algumas delas restaurarem o apetite mas, nestes casos, é a ingestão errônea de outros alimentos que levará ao ganho de massa gorda.

 

Vou ter que tomar a mesma quantidade de vitaminas pelo resto da vida?

R:  Não.  Inicialmente,  após  uma  avaliação  criteriosa,  costuma-­se  usar  uma  quantidade  maior, para atender às necessidades do organismo. Depois, à medida que se consegue um certo equilíbrio, passa-­se à "fase de manutenção", com redução dos suplementos e às vezes muitos desses nutrientes são adquiridos apenas com a alimentação (Exemplo: Selênio com 4 Castanhas    do Pará por dia).

 

Se pararmos o tratamento os problemas voltarão?

R: O tratamento pode  ser descontinuado,  mas os resultados  obtidos  poderão  ser progressivamente perdidos, sobretudo se os hábitos de vida não estiverem realmente saudáveis.

 

Em determinadas situações, os problemas poderão voltar, especialmente quando não for realizado o tratamento completo e conforme orientado.